domingo, 18 de novembro de 2012

Mineiros criam a primeira cerveja de cana do mundo

Cervejaria Wäls vai incluir tradicional ingrediente da cachaça no processo de fabricação da bebida; primeiro lote terá apenas 2 mil litros à venda.

 

 Cerceira bebida mais popular do mundo - atrás apenas da água e do chá -, a cerveja vai ganhar uma cara tradicionalmente brasileira. Neste sábado, a cervejaria mineira Wäls, comandada pelos irmãos José Felipe Carneiro, 25, e Tiago Carneiro, 29, vai dar um toque tupiniquim à popular fórmula de água, malte de cevada, lúpulo e levedura, e acrescentar cana-de-açúcar na produção da “gelada”. É a primeira tentativa no mundo de inserir a matéria-prima da cachaça no processo de fermentação da cerveja.

O primeiro lote da produção da cerveja de cana, que chegará ao mercado com o nome de Saison de Caipira, estará sob a responsabilidade de uma das maiores autoridades na bebida do mundo. Garrett Oliver, da norte-americana Brooklyn Brewery, desembarca em Belo Horizonte no sábado para dar o pontapé inicial na produção da "cerveja mais brasileira de todas".
Mas o lote inicial será apreciado por poucos. Segundo José Felipe Carneiro, responsável pelo departamento de produção da Wäls, serão fabricados apenas 2 mil litros da fina cerveja de cana. “Aqui, nós não fazemos cerveja. Fazemos obra de arte”, diz José Felipe.
A projeção é de que a garrafa de 375 ml chegue ao consumidor final em dezembro, com o preço de R$ 18. A Saison de Caipira estará à venda nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e na cidade de Goiânia.
Mas, para quem perder não der nem um gole nos 2 mil litros iniciais, a Wäls tem um alento. Passado o primeiro lote, a cervejaria mineira pretende manter a Saison de Caipira no portfólio, com uma produção de até 20 mil litros por ano. A Wäls estuda, inclusive, a possibilidade de exportar a cerveja de cana.
 
No gosto "gringo"
Para o sommelier de cervejas André Cancegliero, organizador do Beer Experience, a Saison de Caipira tende a cair no gosto, principalmente, dos norte-americanos. "Eles gostam dessas adições bem diferentes."
No mercado brasileiro, o especialista enxerga uma oportunidade para a cerveja de cana, mas diz que é "muito difícil acertar a mão" no primeiro lote de produção. "Será uma cerveja bem forte, bem doce", acredita. 
"É uma cerveja de experimentação. Ninguém vai sentar no bar para tomar uma caixa dela", completa. 
 
Produção à mineira
Para dar à cerveja o toque mais brasileiro da cachaça, a Wäls fechou uma parceria com o grupo mineiro Vale Verde, responsável pela produção de uma das cachaças mais tradicionais do país. Eles fornecerão à cervejaria um lote de cana-de-açúcar especial, com um dos melhores “brix” do mercado. O “brix” é um índice que mede o teor de sacarose da cana, que, no caso da Vale Verde, chega a 23%.
É este açúcar da cana da Vale Verde que será utilizado no processo de fermentação do caldo da Saison de Caipira. Para completar o caráter nobre da cerveja, Garrett Oliver promete trazer dos Estados Unidos um fermento especial utilizado nas bebidas da Brooklyn para dar o seu toque especial à cerveja de cana.
Segundo José Felipe, a Wäls investiu R$ 80 mil na produção do primeiro lote da bebida. Até o processo de moagem da cana será diferenciado. A cervejaria comprou um moedor de cana especial que será utilizado somente para a fabricação da cerveja. No primeiro lote, a Vale Verde vai fornecer 1 tonelada de cana para a Wäls. “A ideia é que essa cana se transforme em aproximadamente 400 litros de caldo.”
Esse caldo nobre será utilizado no processo de fermentação da cerveja. José Felipe explica que a bebida será no estilo Saison, típico do interior da Bélgica, que dá uma “certa liberdade” na manipulação dos ingredientes. As cervejas do tipo Saison tem aromas frutados, leve acidez e alta carbonatação.
O resultado da primeira cerveja de cana, claro, ainda é uma incógnita. Mas a expectativa é grande. “Esperamos um aroma muito frutado”, diz José Felipe. Mas, apesar do toque doce do caldo-de-cana, o teor alcoólico da Saison de Caipira deverá ficar entre 6% e 8%, acima dos 4% da cerveja tradicional.
Como, nas palavras de José Felipe, os lotes de cervejas finas da Wäls “evaporam em uma semana”, vale a recomendação: aprecie com moderação.

www.economia.ig.com.br
www.wals.com.br/

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cerveja Coruja Coice

Coice

Da mesma linha "Fora de Série"da Cervejaria Coruja.
A cerveja Coruja Coice é Lager escura como pau de canela. Com 11,5% de álcool, ela harmoniza especialmente com carnes assadas, a terceira da linhagem Fora de Série "Baca, Labareda e Coice".



www.cervejacoruja.com.br

domingo, 11 de novembro de 2012

A cerveja Bagual



A Rasen Bier com intenção de homenagear o nosso estado de origem, Rio Grande do Sul, em  comemoração aos 20 de setembro (Revolução Farroupilha), resolveu lançar uma edição limitada em 4500 garrafas de uma cerveja no estilo Brown Ale americano, então, apresentamos a
Rasen Bagual, muito consumida em todo mundo, é um convite a conhecer a família das Ales (cerveja de alta fermentação), pois é muito fácil de ser consumida por ter uma textura leve, com aromas tostados, levemente frutada, notas de caramelo e coloração marrom-acobreado.


Uma típica Brown Ale Americana, mas muito Macanuda!

Um brinde! Ein Prosit!

http://www.rasenbier.com.br



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gelando Cerveja rapidamente: nova técnica com guardanapo molhado


Faça o teste !

Então tá! Pra essa experiência, você vai precisar de:
  • Papel Toalha
  • Cervejas (Long Neck ou Latinhas)
  • Água (nem precisa ser limpa)

Procedimento

Garrafas da cerveja Stella Artois
Créditos: Lincoln Quinan
  1. Pegue uma folha de papel toalha, enrole a latinha ou a long neck, e depois coloque embaixo da torneira.
  2. Deixe o papel toalha absorver bem a água, e em seguida, leve as cervejas para o congelador.
  3. Nos testes que fizemos, compramos long necks da Stella Artois (são um pouco menores do que as long necks tradicionais).
  4. Deixamos as cervejas gelarem da temperatura ambiente até ficarem bem geladas, por aproximadamente 20 minutos.
  5. Em um dos testes, esquecemos as cervejas no congelador por 30 minutos, e elas congelaram…

Mas porque as cervejas gelam mais rápido assim?

Essa é bem simples, nobres e sagazes padawans. Quando colocamos o papel molhado em volta da cerveja e levamos ao congelador, ele por ser muito fino, congela rapidamente e oferece uma ótima superfície de contato com a cerveja.
Tampinhas de garrafa da cerveja Stella Artois
Créditos: Lincoln Quinan
Ele começa a trocar a sua baixa temperatura, pela temperatura mais alta da cerveja, intensificando o processo, que duraria muito mais se fosse feito com apenas o ar frio da geladeira. O ar troca menos calor com a cerveja do que um corpo sólido, onde as moléculas estão agrupadas de forma muito mais uniformes e próximas.
Dica: tomem cuidado, pois dependendo do freezer a cerveja pode gelar numa rapidez absurda, deixando sua cerveja congelada, o que não é legal.
Espero ter ajudado, e quero ver nos comentários quem vai fazer a experiência e postar os resultados.
Ate-te-té a pro-pro-próxima pe-pessoal!

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cerveja e Saúde


Um brinde à saúde
A cerveja possui alto valor nutritivo e é fácil e rapidamente assimilada pelo organismo. Seus componentes, segundo Egon Tschope, mestre cervejeiro e pesquisador, indicam salubridade. São vitaminas, minerais, carboidratos e proteínas, além do álcool que, se consumido sem exagero, também é benéfico.

Repositoras de eletrólitos, as cervejas são bebidas que possuem 400/kcal/litro, o que corresponde a aproximadamente 15% das necessidades diárias de um adulto e equivale, em termos de proteína, a 100g de carne, 700ml de leite integral ou seis ovos cozidos. Os sais minerais incluídos em sua composição - 0,4g/l - correspondem a 10% das necessidades de um ser humano.

Além disso, as cervejas são ricas em vitaminas, sobretudo as do chamado complexo B. A vitamina B1 auxilia no funcionamento dos músculos, nervos e cérebro; a B2 colabora para a manutenção dos tecidos; a B5 atua no metabolismo dos carboidratos e gorduras; os minerais, como cálcio e fósforo, são essenciais para a composição dos ossos; e o potássio, junto com o cálcio, assegura, entre outros benefícios, o bom funcionamento do coração.

Por ter pH baixo - em torno de 4,0 - associado às ações microstáticas do álcool e das resinas amargas do lúpulo, e possuir CO2, a cerveja fortalece a imunidade do homem contra o desenvolvimento de microorganismos patogênicos. Ao contrário das demais bebidas alcoólicas, segundo Tschope, a cerveja proporciona um aumento da diurese, provocado pelas resinas amargas do lúpulo solubilizadas. Entretanto, sua ingestão é desaconselhável para determinadas pessoas, como as que apresentam hiperuricoemia (quantidade excessiva de ácido úrico no sangue).
O álcool 
Diversos estudos demonstram que a cerveja, consumida com moderação, é uma bebida saudável, que proporciona efeitos positivos, entre eles a melhoria da capacidade física, a redução dos estados ansiolíticos e depressivos, a diminuição das pressões sistólicas e diastólicas e a redução dos riscos de infartos e cardiopatias em geral, além de garantir maior resistência contra infecções.
Entende-se como consumo moderado de cerveja a ingestão diária média de até 1 litro, o que corresponde a, no máximo, 40 g de álcool puro por dia. Segundo Egon Tschope, pesquisas realizadas em universidades alemãs mostram que o consumo de 1,5 a 2 litros de cerveja, divididos em um dia, ainda pode ser considerado saudável.
Por causa de sua composição, a cerveja não é simplesmente uma bebida que contém álcool. Estão presentes em sua fórmula um grupo de proteínas pré-digeridas, sais minerais e açúcares de fácil digestão, o que confere à bebida uma característica importante, o tamponamento, que reduz sensivelmente o seu efeito alcoolizante. Essa particularidade é perceptível principalmente quando se compara a ingestão de cervejas com a ingestão das mesmas quantidades de álcool contidas em outras bebidas. BEBA COM MODERAÇÃO E RESPONSABILIDADE.
Recomendações
Algumas recomendações devem ser observadas para que o consumo de cerveja seja apenas prazeroso:
- Evitar misturas de diferentes bebidas alcoólicas ou, se houver mistura, que seja feita na ordem inversa de suas concentrações alcoólicas. Por exemplo, cerveja depois do vinho e nunca o contrário.
- Não beber se estiver tomando remédios. O aumento de diurese provocado pela cerveja pode, por exemplo, eliminar os antibióticos da corrente sangüínea.
- Comer bem e ingerir outros líquidos não alcoólicos antes da cerveja, como água ou refrigerante, por exemplo, que diminuem o efeito alcoolizante.
- Bebida alcoólica e direção não combinam. O álcool relaxa mas pode diminuir os reflexos necessários aos motoristas.
Efeitos
Sintomas de subnutrição, peso abaixo do normal e inapetência, que podem se transformar em doenças mais graves, como a hepatite alcoólica e a cirrose hepática, são conseqüências do uso abusivo de bebidas alcoólicas.
Compare os nutrientes da cerveja com os encontrados em outras bebidas alcóolicas nos quadros abaixo, reunidos pelo Departamento de Agricultura do Governo dos Estados Unidos. Eles demonstram as vantagens nutricionais da cerveja:
COMPARAÇÃO DE NUTRIENTES EM BEBIDAS
PRODUTOS
CERVEJA
VINHO
DESTILADO
Nutrientes
Unidades
1 garrafa (356g)
1 copo (103g)
1 dose (42g)
Água
g
326.588
91.567
26.838
Energia
Kcal
145.960
72.100
105.000
Energia
Kj
612.320
301.790
439.320
Proteína
g
1.068
0.206
0.000
Lipídeo, gordura
g
0.000
0.000
0.000
Carboidrato (por diferença)
g
13.172
1.442
0.042
Fibras
g
0.712
0.000
0.000
Álcool
g
12.816
9.579
15.120
Cinza
g
0.356
0.206
0.000
Minerais
Cálcio (Ca)
mg
17.800
8.240
0.000
Ferro (Fe)
mg
0.107
0.422
0.017
Magnésio (Mg)
mg
21.360
10.300
0.000
Fósforo (P)
mg
42.720
14.420
1.680
Potássio (K)
mg
89.000
91.670
0.840
Sódio (Na)
mg
17.800
8.240
0.420
Zinco (Zn)
mg
0.071
0.072
0.017
Cobre (Cu)
mg
0.032
0.014
0.008
Manganês (Mn)
mg
0.043
0.149
0.006
Selênio (Se)
mcg
4.272
0.206
0.000
Vitaminas
Vitamina C (total ácido ascórbico)
mg
0.000
0.000
0.000
Tiamina (B1)
mg
0.021
0.004
0.003
Riboflavin (B2)
mg
0.093
0.016
0.002
Niacina
mg
1.613
0.076
0.005
Ácido pantotênico
mg
0.206
0.029
0.000
Vitamina B6
mg
0.178
0.025
0.000
Folate
mcg
21.360
1.030
0.000
Vitamina B12
mcg
0.071
0.010
0.000
Vitamina A (IU)
IU
0.000
0.000
0.000
Vitamina A (RE)
mcg RE
0.000
0.000
0.000
Vitamina E
mg ATE
0.000
0.000
0.000
Lipídeos
-
0.000
-
0.000
Aminoácidos (*)
Tryptophan
g
0.011
-
0.000
Threonine
g
0.018
-
0.000
Isoleucine
g
0.018
-
0.000
Leucine
g
0.021
-
0.000
Lysine
g
0.025
-
0.000
Methionine
g
0.004
-
0.000
Cystine
g
0.011
-
0.000
Phenylalanine
g
0.021
-
0.000
Tyrosine
g
0.053
-
0.000
Valine
g
0.032
-
0.000
Arginine
g
0.032
-
0.000
Histidine
g
0.018
-
0.000
Alanine
g
0.039
-
0.000
Ácido aspártico
g
0.043
-
0.000
Ácido glutâmico
g
0.110
-
0.000
Glycine
g
0.032
-
0.000
Proline
g
0.107
-
0.000
Serine
g
0.018
-
0.000
Fonte: USDA Database for Standard Reference, Release 14 (julho 2001)
(*) Nada consta para vinhos no USDA