sábado, 22 de setembro de 2012

Tipos de copos para cerveja

 

         Já vai longe o tempo em que a presença masculina imperava nos bares. Atualmente é comum a presença de mulheres descoladas tomando cerveja com as amigas ou organizando festinhas onde esta bebida não pode faltar. Assim como quem aprecia um bom vinho sabe qual taça é a ideal, para se tomar uma cerveja também é preciso ter o copo correto para realçar o sabor da bebida.
Na Bélgica, como o visual é um dos grandes prazeres dos cervejeiros, há 450 cervejas diferentes e vários copos são usados. Além disso, cada formato de copo tem uma função em relação à espuma, ajudando a manter a altura correta para que a bebida não esquente e perca o sabor mais rápido. De acordo com a Humaitá Louças, uma das mais tradicionais lojas de equipamentos e utensílios para copa e cozinha, os copos mais procurados são:




 * Copo para cerveja Pilsner, como o próprio nome indica, é ideal para as cervejas dos tipo Pilsner, as mais comumente encontradas no Brasil (Skol, Antártica, Kaiser e tantas outras).
* Copo para cerveja Lager usualmente utilizado para o chope. Muito conhecido no Brasil como tulipa. No entanto, não confunda esse tipo de copo com o tulipa.
* Copo caldereta, comumente usado para servir chope em algumas cervejarias, mas pode ser utilizado também para English e American Ales ou para algumas Lagers escuras. Seu tamanho possibilita servir um volume pouco acima de 300 ml.
* Pint, também chamado de Becker, é o copo mais comum em pubs ingleses e irlandeses, pois é simples, barato e comporta um grande quantidade de cerveja (568.26 ml). Ideal para as cervejas do tipo Bitter e Stouts.
* Copo tipo Weizen, mais um que o nome já diz muito. É ideal para cervejas do tipo Weiss, as de trigo (veja o post sobre esse estilo de cerveja), especialmente as alemãs. O tamanho e formato são interessantes pois facilitam a “pegada” e possibilitam que todo o conteúdo de garrafas de 500ml sejam colocados no copo, incluindo o fundo com as leveduras, e ainda sobra espaço para a espuma, como manda a tradição do estilo.
* Copo de cerveja tipo Tulipa é ideal para cervejas que possuem bastante creme, como a Duvel e outras Strong Ales belgas. O desenho é baixo e elegante, permitindo também observar a evolução do creme. A Tulipa parece mais com uma taça de conhaque, porém com a boca do copo virada para fora.
* Cálice para cervejas Trapistas. Na Bélgica é chamado de Goblet, e foi idealizado para saborear as grandes trapistas belgas. Também podem ser usados com os estilos Dubbel, Tripel e Quadrupel.
* Copo de cerveja tipo Flauta para cervejas Lambic. Mais usados para beber espumantes e champanhes, mas são ideais para cervejas do tipo Faro, Lambic, Gueuze ou as champegnoises, como a belga Deus e a brasileira Lust. O fato de serem esguios possibilita que o creme demore mais para se dissipar.
* Copo de cerveja tipo Caneca, ou melhor, o velho e bom canecão de chope.
* Copo de cerveja tipo Mass, que é uma caneca muito usada na Alemanha. É o típico canecão alemão no qual você pode colocar até 1 litro de cerveja. Ideal para quem bebe rápido ou não se importa com a temperatura da cerveja.
* Copo de cerveja tipo Yard. Esse é um dos copos mais estranhos. Conheci quando um amigo pediu por uma cerveja Kwak num restaurante aqui em Caterbury. Apesar de estranho a idéia é interessante pois não há contato da mão com o copo, o que faz com que a cerveja permaneça mais tempo na temperatura ideal.
* As taças não estão ligadas a nenhum estilo em específico, mas são cada dia mais usados com cerveja, seja pela elegância que confere, seja pela ergonomia que oferecem.
* O Tumbler é geralmente utilizado para beber cervejas tipo Witbier, com o a Hoegaarden. Estas cervejas não formam muito creme e por isso o copo não precisa ter uma boa curvatura ou a boca fechada.
* Os copos cilíndricos normalmente são usados para cervejas Kölsh e Altbier.
* Copos de Conhaque têm sido utilizado com as Barley Wines, Eisbock e Imperial Stouts (cervejas fortes). São ótimos para capturar os aromas, permitindo agitar a cerveja em movimentos rotativos leves. Via JMetzz
 
fonte: o dia

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tipos de Cervejas

    Para os apreciadores do famoso happy hour, a cerveja é peça fundamental. Clara, escura ou até mesmo de trigo, a bebida carbonatada, produzida através da fermentação de materiais com amido – principalmente cereais maltados como a cevada e o trigo – é uma verdadeira paixão nacional.
    O método de produção da boa e velha “gelada”, assim como a cor, sabor, aroma e origem, importam muito na hora da escolha da bebida. No entanto, a maioria das cervejas são classificadas em dois grandes grupos: Ale e Lager, que diferenciam entre si pelo fermento usado durante o seu processo de fabricação.


    O fermento utilizado nas lagers inicia a fermentação em temperaturas mais baixas (7 – 12 °C), o que faz com que ele se acumule no fundo do tanque de fermentação. Já as cervejas ale utilizam um tipo de fermento que inicia o processo de fermentação a temperaturas mais elevadas (15 – 24 °C) levando-o a se acumular no topo do tanque de fermentação. São essas diferenças que fazem com que as cervejas de tipo ale sejam conhecidas como cervejas de “fermentação alta” e as lager como de “fermentação baixa”.
Quanto ao sabor, as lagers, em geral, são mais secas, com maior predominância do malte e do lúpulo sobre os sabores e aromas provenientes da levedura. Já as Ales são muito mais complexas e frutadas.
Lagers
Responsáveis por mais de 99% das vendas de cerveja no Brasil, as Lagers também são as mais consumidas no mundo. Originarias da Europa Central no século XIV, as lagers são cervejas de baixa fermentação ou fermentação a frio (de 7 a 12ºC), com graduação alcoólica geralmente entre 4 e 5%. Dentre os estilos mais conhecidos, encontramos a Pilsener, criada na cidade de Pilsen, região da Boêmia da República Tcheca, que também é chamada de Pilsen ou Pils.
  • Alguns estilos de lagers:
Pale Lagers – Lagers claras como a Pilsener (caracterizadas por um lúpulo acentuado no aroma e sabor), American Lager (cerveja leve e refrescante, feita para matar a sede e para serem bebidas bem geladas), Premium (cervejas um pouco mais lupuladas e mais maltadas. No entanto, em alguns casos a palavra Premium vem sendo usada para diferenciar cervejas que suas cervejarias desejam promover em especial, não sendo necessariamente uma Premium de verdade), Lite (variação ainda mais leve que a American Lager), Dray Beer (possui maior parte do açúcar convertido em álcool devido ao longo período de fermentação, por isso seu sabor é mais suave), entre outras.
Dark Lagers – Lagers escuras como a Munchner Dunkel (cervejas escuras-avermelhadas, produzidas originalmente em Munique), Dark American Lager (versão americana da Dunkel alemã, mas menos maltada e mais suave), Schwarzbier (famosa cerveja preta, é suave, com aromas que remetem ao café e ao chocolate), Malzbier (cerveja escura e doce, de graduação alcoólica baixa, na faixa dos 3 a 4,5%), entre outras.




Vienna – O estilo Vienna, originário da Áustria, possui uma cor marrom avermelhada, corpo médio e um sabor suave e adocicado de malte levemente queimado. A graduação acoólica fica entre 4,5 e 5,7%.
Bock – A palavra Bock é resultado da quebra da palavra EinBeck, cidade natal deste tipo de cerveja. Por tradição são avermelhadas, mas podem ser também de cor marrom. Possuem um complexo sabor maltado devido às misturas de maltes de Viena e Munique. A graduação alcoólica é alta, podendo atingir até 14%.
Marzen – Produzidas especialmente para a Oktoberfest na Bavaria, as Märzens podem ser claras ou escuras e ficam entre 4,8 a 5,6% de álcool.
Keller e Zwicke – A Keller e a Swickel são cervejas pouco comum, não são filtradas e nem pasteurizadas (servidas na pressão e não engarrafadas). Por isso, elas são amargas e tem álcool médio.
Malt Liquor – Lagers fortes que têm alto teor de álcool devido à adição de açúcar, enzimas ou outro ingrediente em complemento ao malte. Geralmente são licorosas no paladar e não muito amargas, pois em muitos casos nem levam lúpulo.
  • Ales
A cerveja ale é produzida a partir da cevada maltada, usando uma levedura de fermentação alta. Estas leveduras, no entanto, fermentam a cerveja rapidamente, proporcionando um sabor adocicado, encorpado e frutado. Além disso, a maioria das ales contém lúpulo que ajuda a equilibrar o sabor adocicado e preservar a cerveja.
  • Alguns estilos de Ale:
Pale Ales – São as Ales claras, com graduação alcoólica até 6%. Foram criadas para competirem com as cervejas Pilsen durante a Segunda Guerra Mundial, portanto compartilham a característica de serem mais suaves. A American Pale Ale (americanas mais claras), English Pale Ale (mais amargas que as demais cervejas), Belgian Pale Ale (as Ales claras belgas), entre outras, são outros exemplos desse estilo.
Altbier – Uma especialidade de Dusseldorf, a Altbier é uma cerveja de cor castanha, habitualmente oriunda da Alemanha. “Alt” significa velho em alemão, e esta designação aplica-se-lhe devido à capacidade que esta cerveja tem para envelhecer durante mais tempo do que seria normal para outros estilos. É uma cerveja bem balanceada e delicada, com boa presença de frutas e grande equilíbrio entre malte e lúpulo e uma presença mediana de gás.
American Strong Ale - Este é um estilo muito abrangente, que engloba uma grande quantidade de cervejas fortes com volume alcoólico superior a 7% e oriundas dos EUA. Independentemente das suas origens e das suas características, são no seu todo cervejas fortes, com grande presença de malte, lúpulo e, obviamente, álcool.
Brown Ale – São cervejas com bastante sabor, forte presença de lúpulo e muito habituais em pequenas explorações ou mesmo em produções caseiras. Possuem um componente forte de caramelo e chocolate, que serve para equilibrar o lúpulo e o final algo amargo. A cor varia entre um castanho-avermelhado a castanho escuro e a espuma é creme e não muito duradoura. Possui menos álcool que uma Porter e tem, em geral, um sabor complexo e bem balanceado.
Cream Ale - As Cream Ale são uma versão ale das lagers americanas e surgem para combater no mesmo mercado que estas. São de aspecto claro e límpido, de corpo leve, forte presença de gás e com pouca ou nenhuma sensação de lúpulo no aroma e no sabor, o que faz com que tenham uma acidez média a reduzida.
Golden/Blonde Ale – É um estilo muito genérico e com bastantes variantes. É característica por possuir pouco malte e lúpulo, por utilizar outros cereais menos nobres como arroz ou milho e por ter um sabor e aroma neutrais. São cervejas suaves, com bastante gás, espuma branca e corpo claro e límpido.
Kolsch – A designação Kolsch está protegida por lei e é exclusiva de pouco mais de 20 cervejeiras localizadas à volta da cidade alemã de Colónia (Koln). Servidas num esguio copo chamado de Stange, estas cervejas têm como curiosidade o fato de não serem boas para passarem por um processo de armazenamento muito longo. O sabor delicado e frutado tende a oxidar com facilidade, por isso é recomendado que se consuma logo após a compra. Bastante efervescentes e frescas, são feitas a partir do melhor lúpulo alemão (dos géneros Hallertau, Tettnang, Spalt ou Hersbrucker) e de água bastante leve.
Mild Ale - Ligeiramente maltada e com pouco sabor e aroma a lúpulo, estas cervejas são castanho-escuras e possuem pouco gás bem como pouca espuma.
Fonte : Click on

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

História da Cerveja no Brasil

Historia


A história da cerveja no Brasil não começa com os seus colonizadores, mas provavelmente apenas no século XVII através da Companhia das Índias Ocidentais, pelos holandeses. Com a saída deles do país em 1654, a cerveja também desapareceu por um século e meio, reaparecendo apenas no final do século XVIII. Como durante o período colonial os portos eram fechados aos navios estrangeiros, sendo abertos apenas com a chegada da família real portuguesa, a cerveja consumida no país era contrabandeada por Salvador, Rio de Janeiro e Recife.
Os comerciantes estrangeiros que se instalaram no Brasil, a partir de 1808, trouxeram na bagagem uma variedade de produtos e a cerveja. Da Europa, a Inglaterra era o país que tinha muita influência sobre Portugal e também maior produtora de cerveja e por isso foi líder de mercado com sua cerveja inglesa até 1870.

No final do século, a cerveja alemã passou a ser preferência, pois vinha em garrafas e em caixas, e não em barris como as inglesas. Porém, com a alta dos impostos sobre importação e logo em seguida, a limitação de importação pelo governo, em 1904, a cerveja alemã não teve mais um lugar de destaque. Nesse período, a indústria nacional de cerveja começou a se desenvolver e a importação praticamente cessou no início do século XX.
No início do século XIX, a cachaça e o vinho eram as bebidas alcoólicas preferidas pela população. A cerveja era produzida de forma caseira e típica de comunidades de imigrantes e seu consumo era discreto.
No final de 1820, um oficial alemão encontrou uma maneira de fabricar cerveja de forma lucrativa contando com imigrantes alemães do Rio Grande do Sul. Até a Primeira Guerra Mundial houve um aumento da produção de cerveja, após esse período, a cevada e lúpulo da Alemanha e Áustria não podiam mais ser obtidas. Para suprir a falta desses ingredientes, os cervejeiros passaram a utilizar outros cereais como arroz, milho e trigo o que já era comum em outros países.



  O consumo cresceu gradualmente e, em 1836, o Jornal do Commercio anunciou a Cervejaria Brazileira e esse foi o início do desenvolvimento de cerveja em um nível mais comercial. Havia nessa época uma produção ainda artesanal e para impedir que as rolhas saltassem devido ao pouco controle sobre os níveis de gás da bebida, os cervejeiros brasileiros costumavam amarrá-las ao gargalo com barbante, daí a expressão “cerveja barbante” que passou a significar um produto de má qualidade.
Mesmo assim o consumo continuou em crescimento e uma infinidade de cervejarias foi criada, abaixo algumas delas:

Em 1846: Georg Heinrich Ritter criou a Ritter na região de Nova Petrópolis-RS
Em 1848: Vogelin & Bager abriu uma cervejaria no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
Em 1853: o espanhol Carlos Rey inaugura a Cervejaria Petrópolis.
Em 1854: o colono Henrique Kremer fundou a fábrica que deu origem à Cervejaria Bohemia, a mais antiga ainda existente no Brasil. O nome Companhia Cervejaria Bohemia foi estabelecido apenas em 1898 quando a empresa produzia as cervejas Bohemia, Viena, Quitandinha, Petrópolis, Bock Malte e Bola Preta, chope claro e escuro, além de alguns refrigerantes.
Em 1870: Friederich Christoffel cria a primeira cervejaria industrializada em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Em 78 ela já produzia mais de um milhão de garrafas.
Em 1880, foram instaladas no Rio de Janeiro as primeiras máquinas compressoras frigoríficas, que produziam gelo artificial e propiciava um ambiente refrigerado, o que representou um grande avanço na indústria cervejeira do país. Com essa tecnologia, foi possível produzir uma cerveja de baixa fermentação, uniforme e límpida, como as das regiões de Bavária e Boemia.
Em 1882: foi estabelecida a sociedade entre Louis Bucher e Joaquim Salles, que deu origem à Antarctica. Esse nome é derivado de um matadouro de suínos de propriedade de Joaquim Salles que existia no local e possuía uma máquina de fazer gelo. Ele criou a marca, pois as poucas cervejas engarrafadas não possuíam rótulo próprio. O passo seguinte dessa sociedade foi a criação da "Antarctica Paulista - Fábrica de Gelo e Cervejaria", empresa que se dedicava à produção de gelo e produtos alimentícios.
Em 1888: a Cerveja Brahma foi lançada comercialmente pela "Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia" foi fundada pelo imigrante suíço, Joseph Villiger, por Paul Fritz e por Ludwig Mack,
Em 1890: mais industriais se interessavam em investir em cerveja como, a Fábrica de Cerveja Nacional de Alexandre Maria VillasBoas & Cia, na capital do Rio de Janeiro, a Fábrica de Cerveja de Thimóteo Durier, em Petrópolis, Rio de Janeiro, a Fábrica de Jacob Nauerth na capital do Rio de Janeiro, a Fábrica de Cerveja Guarda Velha de Bartholomeu Correa da Silva, também no Rio de Janeiro


A enorme quantidade de fábricas e cervejarias que surgiu entre os anos 1840 e 1880 permitiram a expansão do consumo de cerveja, fato que levou à popularização da cerveja no Brasil. Nesse período, o Rio de Janeiro já era uma cidade comparável a outras da Europa, possuindo um mercado consumidor relevante. A venda de cerveja era feita no balcão das próprias cervejarias. As entregas em zonas comerciais de bairros próximos eram feitas por carroças.
Ao fenômeno do rápido surgimento de muitas marcas no mercado, seguiu-se o desaparecimento de muitas delas. Por isso, a maioria não chegou aos dias de hoje ou mudou de proprietário. No entanto, a Brahma não parava de crescer e, em pouco mais de uma década, registrou quase uma dúzia de marcas. A expansão da empresa deve-se também a aquisições e fusões com outras empresas.
Pode parecer surpreendente o grande número de marcas lançadas por uma única empresa, como a Bhrama, mas o mercado cervejeiro do início do século passado encontrava-se em grande ebulição, com a fundação de inúmeras indústrias por todo o Brasil. Além disso, as empresas registravam várias marcas diferentes a fim de assegurar uma determinada fatia do mercado.

Em 1903, dez anos depois de sua criação, a Cervejaria Mora de Petrópolis, Rio de Janeiro, tornou-se a Fábrica de Bebidas Cascata, produtora das cervejas Cascata Preta e Cascata Branca, através de métodos artesanais.
Em 1906, a Cervejaria Kuhene lançou a Progresso 1906, cerveja criada com o objetivo de comemorar a inauguração da estação ferroviária de Joinville, Santa Catarina. No ano seguinte, a fábrica de cerveja Caetano Carmignani, em Pirassununga, São Paulo, elaborou a cerveja preta Cavalinho após adquirir novas máquinas e equipamentos.
Em 1912, é inaugurada a Cervejaria Tripolitana, fabricante da Tripolitana, situada em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo.
Em 1913, já existiam 134 cervejarias apenas no estado do Rio Grande do Sul.

A I Guerra Mundial (1914-1918) não trouxe grandes alterações ao panorama cervejeiro do Brasil. Notou-se apenas uma leve redução na quantidade de lançamentos de novas marcas no mercado. A Brahma lançou a Carioca, a Fidalga, a Suprema e a Malzbier e a Companhia Cervejaria Paulista passou a distribuir a Níger, a Poker e a Trust.
A década de 1910 não apresentou alterações substanciais em relação às empresas e ao mercado cervejeiro brasileiro. Durante esse período, a Brahma consolidou-se como a cervejaria mais influente do setor, adquirindo, em 1921, a Cervejaria Guanabara, uma das mais antigas do país, e confirmando a sua vocação expansionista.
Em 1966 e 1967: surge a Cerpa, da Cervejaria Paraense e a Skol. Quatro anos mais tarde é lançada a primeira latinha de cerveja brasileira, a Skol Pilsen.
Em 1980: surge a Cervejaria Kaiser, em Divinópolis, Minas Gerais.
Em 1989: o interior paulista passa a produzir cerveja através da Cervejaria Primo Schincariol.
Em 1999: a fusão das duas mais importantes cervejarias, que historicamente já haviam disputado o mercado, marca o nascimento da AmBev – Companhia de Bebidas das Américas. Logo após, a gigante belga Interbrew passa a integrar a Companhia engordando o número de rótulos que, em 2004, passa a se chamar InBev representando a maior produtora de cervejas do mundo.

Fonte: Cerveja do mundo (www.cervejasdomundo.com); Josimar Melo, ‘Os primórdios da Cerveja no Brasil’, Ronaldo Morado, Larousse da Cerveja.